Indefinição sobre Lei de Informática segura investimentos em eletrônicos
[:pb]A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) apontou que 66% das empresas do setor eletroeletrônico estão adiando ou não tem intenção de investir neste ano. Desse total, 38% não vão investir em 2019; enquanto 28% das entrevistadas estão postergando os investimentos, a maioria porque aguarda a aprovação de reformas como da Previdência Social, além da indefinição sobre mudanças na Lei de Informática.
“Os empresários estão cautelosos em razão de fatores como a alta carga tributária, a demora na aprovação das reformas do governo, as incertezas quanto ao mercado internacional e a indecisão quanto à Lei de Informática, entre outros”, aponta a Abinee. Embora esse seja o cenário para a maioria do stor, 34% das empresas entrevistadas ampliaram os investimentos no primeiro quadrimestre deste 2019.
Entre março e abril houve piora nos principais indicadores como emprego e nível de estoque de produtos acabados. Quanto ao emprego, o total de empresas que pretende contratar diminuiu, passando de 19% em março para 16% nesta última pesquisa. Nas últimas duas sondagens da Abinee, verificou-se elevação de 8 pontos percentuais nas indicações de empresas com estoques acima do normal, atingindo 25% em abril. Segundo a entidade, 70% das empresas indicaram situação de normalidade.
O levantamento aponta também que diminuiu o total de empresas que indicaram queda nas vendas, passando de 33% para 30% no período. Ainda assim, as vendas e encomendas estão abaixo das expectativas para quase a metade (48%) dos empresários. Esse é o pior indicador desde junho do ano passado (49%), período em que ocorreu a greve dos caminhoneiros.
A confiança do empresário da indústria eletroeletrônica caiu pelo quarto mês consecutivo. Conforme dados da CNI agregados pela Abinee, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Setor Eletroeletrônico recuou 3,9 pontos, em maio em relação a abril, atingindo 53,4 pontos. “Esse resultado demostra esfriamento nos ânimos dos empresários observado nos últimos quatro meses, aproximando-se da linha dos 50 pontos, que divide a confiança da falta de confiança do empresário industrial.”
Fonte: Convergência Digital[:]